BOLETIM IMLB

BOLETIM IMLB
BOLETIM NÚMERO 03 IMLB/MPMPL- REFORMA POLÍTICA DO POVO

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O Graaande inocente digo Inocêncio

Bem propicio, já que a beleza esta fazendo propaganda de seus serviços prestados ao estado de Pernambuco, hoje 24/06/2009

Recife/PE, 22 de junho de 2009

Vejam o que a gente pesca em jornal bom

Inocêncio Oliveira, só tem inocência no nome.

Anos atrás invadiram uma das fazendas desse senhor, esqueço se foi no Pará ou no Maranhão. Com mão-de-obra escrava. Ele está por ai. Solto !!! Será que o Governo Federal tomos as terras dele para a Reforma Agrária ?? Será que o MST visitou alguma fazenda dele ??? Duvido !!!

E pasmem !!!!

O deputado escreveu um artigo que foi publicado ontem - Redução da pobreza. Transcrevi abaixo.

Tentando dizer a importância do governo atual no resultado do título, até nos dizendo a importância dos programas.

E tem mais -

Na coluna social de hoje, João Alberto, pesquei a 'agenda' dele.Confiram -

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Maratona junina - Inocêncio Oliveira trocou os sapatos sociais por tênis com amortecedores, mais confortáveis para suportar as andanças pelo interior do estado. O deputado, que sofre com problema no joelho, pretende visitar 16 municípios até a véspera do São Pedro.
(Coluna de Jão Alberto - Diário de Pernambuco, segunda-feira, 22 de junho de 2009 )

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Ou seja, o feriado é em Pernambuco, São JOÃO. A sede do Congresso é em Brasilia.Mas ele decidiu enforcar pelo menos 7 dias úteis, tirar uma folga de 11 dias ???

Suponho que deputados sairam na noite de 5a.feira, dia 18 de junho, de Brasilia,

O dia de São Pedro é 29 de junho.

Por favor, façamos alguma coisa.

Isso é o que um dos deputados faz.

Imaginem todos aqueles juntos, que farra nós estamos sustentando.

Enquanto isso, escolas, hospitais e postos de saúde desabastecidos, comunidades sem saneamento básico, prefeituras irresponsáveis sem trabalhar,e esse deputado torrando recursos publicos com festa junina, dizendo que está em campanha.

Pelo fim do recesso, e implantação de férias, apenas,

Como todo servidor.

Ma. Cristina Henriques

F.(81)9142.2712

Redução da pobreza

Inocêncio Oliveira // Deputado

gab-2vipr.mesa@camara.gov.br

O Brasil continua a reduzir a pobreza, apesar dos efeitos negativos da crise econômica e financeira internacional e ao contrário do que ocorria em outros momentos de retração da economia mundial. Esta é a constatação feita em estudo do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), economista Márcio Porchmann, com base em informações do IBGE sobre Emprego e Desemprego nas seis principais Regiões Metropolitanas do país, a saber, o Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre. Políticas afirmativas do governo federal funcionam como amortecedoras da crise e impedem que os mais pobres sofram primeiro o impacto na redução das atividades econômicas. A elevação real do salário mínimo nos últimos anos e a existência de políticas compensatórias contribuem de modo eficaz para que a base da pirâmide social não seja a mais penalizada.

Ao fazer um histórico da situação social do Brasil nesta década, o economista Porchmann revelou que no período de 2002 a 2004 o contingente de pobres nas principais regiões metropolitanas cresceu em 2,1 milhões, enquanto de 2004 a março deste ano essa população foi reduzida em cerca de 4,8 milhões de pessoas. Significa, portanto, uma curva em declínio da pobreza no país. O estudo registra apesar de o Produto Interno Bruto do país ter sido afetado pela crise internacional, a partir do último trimestre do ano passado, nesse mesmo período não houve interrupção na queda da pobreza nas seis regiões metropolitanas. O comparativo entre março de 2008 e março deste ano indica uma redução de 4,5% no número de pobres, o que equivale a 670 mil pessoas fora da linha de pobreza.

Nos primeiros seis meses da crise internacional, a partir do último trimestre do ano passado, o contingente de pobres foi reduzido em cerca de 316 mil pessoas no Brasil metropolitano. Estes dados são ainda mais presentes no interior do país, como resultado do programa Bolsa Família, das aposentadorias do Funrural e do Benefício de Prestação Continuada da Previdência Social. Outros momentos históricos de crise acentuaram ainda mais a pobreza no Brasil. Temos como exemplos a crise da dívida externa, entre 1981 e 1983, e os programas de combate a inflação junto com a abertura comercial sob o signo da globalização, de 1990 a 1992. A pobreza aumentou nesses momentos, do mesmo modo que na crise cambial de 1998 a 1999 a base da pirâmide social foi severamente castigada. A evidência é de que, independente de crise financeira, as políticas públicas de inclusão social são imprescindíveis para redimir a pobreza. Historicamente, nos momentos recessivos do passado, a pobreza sempre aumentou no país. Assim aconteceu entre 1982 e 1983, na desaceleração econômica de 1989 a 1990 e de 1998 a 1999, quando somaram-se mais de 10 milhões de pobres ao vasto universo dos excluídos. Nessas oportunidades, o poder de compra do salário mínimo foi comprometido em percentuais de até mais de 10%.

O economista Márcio Porchamann conclui que somente na fase histórica deste momento o salário mínimo apresenta uma valorização real, em função das políticas públicas afirmativas. A rede de proteção social construída neste governo servirá de contraponto em favor da pobreza, mesmo que a crise econômica nacional e internacional ainda persista por algum tempo. A rede de proteção social é importante mas, concomitantemente, deve ser feita a profissionalização dos incluídos no programa.


( Opinião - Diário de Pernambuco, domingo, 21 de junho de 2009 )

Que lindo!


Supremo rejeita denúncia de trabalho escravo contra deputado
Por Alexandre Machado

O Supremo Tribunal Federal decidiu, hoje, arquivar o inquérito (Inq 2054) contra o deputado federal Inocêncio de Oliveira pela suposta prática de delitos contra a liberdade e contra a organização do trabalho – em outras palavras: trabalho escravo. A decisão foi por maioria. Apenas o ministro Joaquim Barbosa se convenceu de que deveria ser recebida a denúncia do Ministério Público contra o parlamentar. A decisão é mais uma a encorpar a estatística de ações promovidas pelo Ministério Público e arquivadas por serem consideradas ineptas pela corte constitucional brasileira.

O ministro Gilmar Mendes foi quem chamou atenção para o fato. Até agora, o Supremo considerou cerca de oitenta por cento das denúncias ineptas. De cinqüenta e nove apresentadas, 40 foram para o arquivo. Apenas 19 tiveram continuidade. O julgamento de hoje foi mais um caso em cinco anos.

O julgamento, porém, passou pela discussão de vários temas. O inquérito retornou ao plenário do Supremo depois de pedido de vista de Joaquim Barbosa em fevereiro de 2005. Até então, a relatora do processo, ministra Ellen Gracie, decidira pelo arquivamento. Eros Grau acompanhou a ministra.

No voto-vista, o ministro Joaquim Barbosa divergiu da relatora, que havia aplicado ao caso a súmula 524 do Supremo. O texto da súmula é: “Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas”.

Para Barbosa, não incidiria no caso. Isso porque o arquivamento do procedimento administrativo teria se restringido a uma questão interna corporis, sem que houvesse participação do Judiciário. Dessa forma, não estaria impedido de haver a “reabertura do caso”.

Cronologicamente, primeiro houve uma vistoria por parte de auditores fiscais do trabalho na Caraívas (MA) de propriedade de Inocêncio de Oliveira. Foram encontradas diversas irregularidades. Os fatos acabaram nas mãos do, à época, procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro.

Ele decidiu, por via administrativa, pelo arquivamento. Segundo apontou, o responsável pela administração da fazenda era um homem nomeado por Inocêncio. O que, para Brindeiro, mostraria no máximo culpa, e não dolo, por parte do deputado. Como não há um tipo penal para a conduta culposa na situação do parlamentar, considerou-se a atipicidade do fato. No entanto, quando Cláudio Fonteles assumiu como titular da Procuradoria Geral da República, decidiu pela reabertura do procedimento.

Diante dessa situação, os ministros discutiram se o arquivamento no âmbito administrativo finalizava a discussão. Para a corrente minoritária, ao não submeter o arquivamento à autoridade judiciária, Brindeiro correu o risco de seu sucessor reabrir o procedimento.

No entanto, a corrente majoritária, seguindo a relatora, entendeu ser o arquivamento administrativo, no caso do procurador-geral, equiparado ao do previsto no artigo 28 do código de processo penal.

Nesse dispositivo está previsto: “Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender”.

Para o ministro Gilmar Mendes, da corrente majoritária, o requerimento de arquivamento é uma ficção, já que, havendo o pedido, o tribunal está “adstrito” a atender a demanda do MP. Dessa forma, Gilmar afirmou que, na substância, o caso de Inocêncio era igual ao precedente invocado por Ellen Gracie para decidir o arquivar o caso — o inquérito 2028, contra o Senador Antonio Carlos Magalhães. “A atuação do Supremo no caso é prestar publicidade à decisão do procurador-geral”, disse Mendes.

Contudo, os ministros não encerraram o caso aí. Eles entenderam que, dentro da reabertura proposta por Cláudio Fonteles, haveria a possibilidade de terem surgido novas provas – nos termos da súmula 524. Assim, apesar de considerarem já arquivado o caso, consideraram a chance de novas provas poderem ter sido levada aos autos.

A princípio, houve uma discussão na qual adentrou o ministro Marco Aurélio sobre a possibilidade de essas provas terem decorrido da atuação do MP como investigadores. Mas o tema não prosperou, ainda continua de decisão pendente no Supremo. Pela maioria, os ministros Ellen Gracie (relatora),Eros Grau, Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Sepúlveda Pertence não encontraram nova prova a sustentar a denúncia. Vencido, Joaquim Barbosa foi acompnhado por Ricardo Lewandowski e Carlos Ayres Britto. E o processo foi arquivado.

Condenação trabalhista

Em contrapartida, o Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão) condenou Inocêncio Oliveira por trabalho escravo em 7 de fevereiro deste ano. Pela sentença, o deputado terá de pagar R$ 130 por dia trabalhado a cada trabalhador explorado. A conta começa desde a época da fiscalização do Grupo Móvel do Ministério do Trabalho, feita em 2002. Os valores deverão ser calculados pelo TRT e corrigidos monetariamente. O deputado ainda terá de pagar indenização por dano moral. Os advogados do deputado disseram que devem recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho.

O deputado já havia sido condenado em primeira instância em 2003 pelo juiz do Trabalho do Maranhão, Manoel Lopes Veloso. A sentença impôs o cumprimento de várias exigências, como oferecer condições mínimas de trabalho, pagar salário-mínimo e oferecer água potável aos trabalhadores.

Inq 2.054

terça-feira, 23 de junho de 2009

A direção do puteiro nacional decidiu

O que a direção do Senado decidiu

Abatido, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ao abrir a sessão nesta terça-feira, após reunião da Mesa Diretora da Casa, informou aos senadores presentes que além da demissão do diretor-geral, Alexandre Gazineo, e do diretor de Recursos Humanos, Ralph Siqueira, também foram tomadas outras medidas como:

* a eliminação de folhas suplementares de pagamento;

* realização de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) nos contratos realizados pelo Senado;

* revogação de atos;

* e aprovação do Portal Transparência.
Ricardo Noblat - 23/06/2009

Abatido uma ova, o pilantra esta com medo que este povo medroso e covarde tome um chá de patriotismo coloque toda corja para fora da casa do povo a pontapés, de quebra, quebrar o pingunço que mora ao lado.

sábado, 20 de junho de 2009

À SOMBRA DA CONSTITUIÇÃO




Há meio século, quando o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira inaugurou Brasília, um coro de descontentes fez-se ouvir. Nada contra a arquitetura de gosto duvidoso da nova capital federal. O que se temia era a possibilidade de que, uma vez isolados no interior do país, longe da vigilância próxima e permanente dos cidadãos de uma metrópole como o Rio de Janeiro, antiga sede do governo, os políticos perdessem de uma vez a compostura e passassem a comportar-se como senhores feudais, acima das leis. Infelizmente, os descontentes revelaram-se proféticos. Brasília tornou-se uma ilha da fantasia para deputados e senadores, que usam seus cargos de representantes do povo para locupletar-se e obter vantagens para seus apaniguados. O corolário evidente é que a capital se transformou numa imagem de pesadelo para os que pagam a conta: nós, os milhões de contribuintes; nós, as dezenas de milhões de pessoas comuns. É tal o resumo da ópera brasiliense – eles, os poderosos, os "incomuns", se lixam cada vez mais para a opinião pública, para os bons modos, para a Constituição. Minam, assim, a crença na democracia e os alicerces de uma nação que almeja a civilização. Esse espetáculo deprimente teve outra cena triste na semana passada. Seu protagonista: o presidente Lula. Desde que se viu na contingência política de ter de defender os crimes dos seus partidários envolvidos no mensalão, Lula teve de entregar a bandeira da ética – que ele empunhou com desenvoltura antes de chegar ao Palácio do Planalto. A rendição do presidente se deu naquela célebre entrevista concedida em Paris, em 2005, nos tempos em que a corrupção causava ainda algum constrangimento. Sem os corretivos vindos de cima, a turma do baixo, do médio e do alto clero da base aliada sentiu-se mais livre do que nunca. Sempre que um de seus integrantes está prestes a se afogar, eis que surge o presidente, solidário, oferecendo o conforto de suas palavras amigas. Nem precisa ser compadre de pitar cigarrilha, como o leal companheiro Delúbio Soares, estrela do mensalão. Pode ser do PMDB, do PP ou do PTB. Pode até ser, vá lá, um "grande ladrão", adjetivo com o qual Lula descrevia o senador José Sarney quando este era presidente da República. Há cinco meses o Congresso Nacional enfrenta uma infindável onda de escândalos. Ela envolve parlamentares e altos funcionários com mordomias, nepotismo e suspeitas de corrupção. Aos 79 anos de idade, 54 de política, Sarney, o mais longevo e experiente dos políticos brasileiros, é apontado como mentor e beneficiário da máquina clandestina que operava a burocracia do Senado. Inerte diante das denúncias, o senador tentou defender-se no plenário, com argumentos tão frágeis quanto os azulejos portugueses de São Luís. Do Cazaquistão, onde se encontrava em visita oficial, Lula atirou-lhe a boia.

"O senador tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum", disse o presidente. E continuou: "Não sei a quem interessa enfraquecer o Poder Legislativo no Brasil. Quando o Congresso foi desmoralizado e fechado, foi muito pior para a democracia". Não satisfeito, acrescentou: "Eu sempre fico preocupado quando começa no Brasil esse processo de denúncias, porque ele não tem fim e depois não acontece nada". Ao afirmar que Sarney merece um tratamento diferenciado, o presidente atropelou o preceito constitucional expresso no artigo 5º, que estabelece a igualdade de todos perante a lei. "Lula foi absolutamente infeliz. Reforçou a ideia de que um é melhor do que o outro. Restabeleceu a lógica do ‘você sabe com quem está falando?’. Bateu de frente na Constituição e no princípio basilar da democracia", resume o historiador Marco Antonio Villa. Dono de uma biografia comovente e de uma popularidade acachapante, Lula não parece preocupado com arranhões em sua imagem pessoal. Parece fiar-se nas cicatrizações promovidas pelo tempo. Espontâneo como nos tempos de sindicalista barbudão, ele não é, ainda, afeito a liturgias do cargo que ocupa. Nada disso representa um grande problema. A questão é que, no exercício da Presidência da República, Lula personifica muito mais do que o operário que chegou ao poder. Ele é ao mesmo tempo o mestre e o servo dos brasileiros ao se investir dos poderes de uma instituição, a Presidência da República. Entre seus inúmeros e vitais papéis está o de zelar pela Constituição. Ao declarar que Sarney é um personagem que paira sobre tudo e todos, o presidente da República foi bem além de cometer uma gafe pessoal. Ele feriu a Carta que jurou defender. E isso nem um presidente popular, simpático e bem-sucedido como Lula pode fazer impunemente. Há uma mensagem perturbadora na recorrente retórica presidencial em defesa dos aliados envolvidos em escândalos: a minimização da corrupção, o estímulo à transgressão das regras e o aval à impunidade. A lista dos socorridos por Lula saiu direto dos escaninhos da polícia (veja o quadro). Há nela gente como o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, acusado pela PF de faturar propina. Ele recebeu uns belos cafunés de Lula, em agosto de 2008, num discurso a sindicalistas: "O que aconteceu com Paulinho já aconteceu com outros. Nessas horas, é momento de andar de cabeça erguida". A defesa do presidente deve ter tocado o coração dos deputados do Conselho de Ética da Câmara. Logo depois, eles inocentaram Paulinho. Outro notável da política brasileira que mereceu um paparico de Lula foi Renan Calheiros, do PMDB, quando vieram a público os rolos do senador alagoano com amantes, bois, lobistas e malas cheias de dinheiro – essas coisas de Brasília. No ápice do escândalo, há dois anos, o presidente entrou em cena para confundir a plateia: "Isso é um assunto que o Senado poderia ter resolvido em uma semana. Não sei por que não resolveram. É o típico caso de gente que acha que quanto pior, melhor. Estou vendo pela imprensa que o Renan apresenta documentos em sua defesa e não aceitam". Acabaram aceitando. Meses depois, os senadores inocentaram Renan. É necessário cautela ao estabelecer uma relação automática de causa e efeito entre as declarações conciliadoras de Lula e a posterior pizza servida aos encalacrados. Seria um disparate afirmar que Renan foi absolvido diretamente em razão do que disse o presidente. Mas é ingenuidade acreditar que um fato esteja completamente dissociado do outro. Resta incontornável a percepção de que, todas as vezes em que o presidente se pronuncia a favor de um político enrolado (o que é frequente demais), o político enrolado safa-se (o que é tão frequente quanto).



As declarações de Lula fortaleceram Sarney, que havia iniciado a semana passada na berlinda. Ele chegou a discutir a possibilidade de se afastar da presidência do Senado, como um último ato para resgatar sua biografia. Desde que deixou a Presidência da República, em 1990, Sarney elegeu-se senador e se transformou na principal liderança política do Congresso. Preside o Senado pela terceira vez e, nos intervalos entre um mandato e outro, ajudou a eleger apadrinhados, como Jader Barbalho (que renunciou por corrupção) e Renan Calheiros. É dele também a montagem da burocracia alvo dos últimos escândalos. Durante catorze anos, o ex-datilógrafo Agaciel Maia comandou a máquina que administra o Senado. Nomeado por Sarney e mantido no cargo por todos os presidentes que lhe sucederam, Agaciel foi afastado no início do ano quando se descobriu que ele era dono de uma mansão, não declarada ao Fisco, avaliada em 5 milhões de reais. Recentemente, soube-se também que Agaciel era responsável pela montagem de uma estrutura administrativa clandestina usada para contratar parentes, amigos e correligionários de senadores sem percorrer os caminhos normais da burocracia. Não se conhece a totalidade da lista dos beneficiados, mas já foram encontrados oito parentes do senador José Sarney entre os "secretas" parlamentares. A maior parte deles jamais pisou no Congresso. No último dia 10, em meio ao escândalo, Agaciel Maia casou a filha. Sarney foi padrinho. Na véspera da declaração de apoio de Lula, o senador "incomum" subiu à tribuna. Em um discurso de pouco mais de meia hora, disse que a crise não é dele, mas de todo o Senado, e que não aceita ser julgado por questões menores, o que é uma "falta de respeito para quem tem mais de cinquenta anos de vida pública". VEJA ouviu uma centena de pessoas "comuns" em várias partes do país, para saber como receberam a defesa do tratamento diferenciado aos políticos proposto pelo presidente. As opiniões estão reproduzidas ao longo das páginas desta reportagem. Em 1890, Benjamin Constant, ardoroso republicano brasileiro, saiu de uma audiência com o marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do Brasil, indignado com o tratamento que lhe fora dispensado. "Não era esta a República com que eu sonhava", disse Constant. Mais de um século depois, é como se sua frase continuasse a ressoar entre os milhões de cidadãos que vivem sob o império da lei, sem privilégios e pagando a conta dos "incomuns" de Brasília.

Com reportagem de Expedito Filho, Naiara Magalhães, Natalia Manczyk, Leandro Beguoci, Leandro Narloch, Leonardo Coutinho (de Salvador), José Edward (de Manaus), Igor Paulin (de Porto Alegre), Ronaldo Soares, Carolina Vaisman, Kalleo Coura e Gabriele Jimenez

sexta-feira, 19 de junho de 2009

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 217, DE 2004

INSTITUTO MÃOS LIMPAS BRASIL – REGIONAL CABO DE SANTO AGOSTINHO
PARA CONHECIMENTO DE TODOS QUE BUSCAM TORNAR A GESTÃO PUBLICA
TRANSPARENTE E PODER EXERCER SEUS DIREITOS DE CIDADÃO, VOTANTE E
CONTRIBUINTE DE FISCALIZAR E CONHECER EM DETALHES OS GASTOS PUBLICOS.

CÂMARA DOS DEPUTADOS
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 217, DE 2004
"Acrescenta dispositivos à Lei complementar n°
101, de 4 de maio de 2000, que estabelece
normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras
providências, a fim de determinar a
disponibilização, em tempo real, de informações
pormenorizadas sobre a execução orçamentária
e financeira da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.”
Autor: SENADO FEDERAL
Relator: DEPUTADO BETO ALBUQUERQUE
I – RELATÓRIO
O Projeto de Lei Complementar – PLP em exame, de autoria
do Senado Federal, determina a disponibilização, em tempo real, de informações
pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Para tanto, inicialmente, mantém-se
assegurado incentivo à participação popular e realização de audiências públicas
durante o processo de elaboração e discussão das peças orçamentárias
constantes do original parágrafo único do art. 48 da Lei de Responsabilidade
Fiscal - LRF.
Após isso, impinge-se, com a inclusão do art. 48-A,
obrigação de liberação ao conhecimento público, em tempo real, de informações
pormenorizadas sobre a execução orçamentária. Por último, é que se vem obrigar
aos entes da Federação a adotar sistema integrado de administração financeira
adequado a conter o registro das informações da execução orçamentária da
despesa e receita públicas.
A qualidade das informações mínimas exigidas como
indispensáveis ao conhecimento público quanto à execução do orçamento são
definidas no art. 48-A a ser inserido na LRF com a aprovação do projeto. Ainda se
acrescentam os arts. 73-A, 73-B e 73-C.
No art. 73-A se eleva ao status de lei complementar
dispositivo já existente na lei ordinária n° 8.443/1992 em seu art. 53, declarando
ser legítima a denúncia de qualquer cidadão, partido político, associação ou
sindicato junto aos tribunais de contas. Em seqüência, no art. 73-B, há o
estabelecimento de prazos máximos para que os entes públicos cumpram as
exigências estabelecidas no art. 48 alterado.
Deve-se ressaltar a penalidade instituída para o não
cumprimento das exigências do art. 48 dentro dos prazos do art. 73-B, qual seja, a
de suspensão de recebimento de transferências voluntárias, conforme
preconizado no art. 13-C do PLP.
Foram apensados ao PLP n° 217 de 2004 os seguintes
projetos de lei complementar: PLP n° 305, 327 todos de 2002, PLP nº 29/2003 e
176 de 2004. Por último, no dia 20/4/2005, foi apensado o PLP nº 241/2005 e em
21/6/2005, foi também apensado o PLP n° 258/2005.
Os projetos de lei apensos, em resumo, visam maior
transparência à semelhança do PLC n° 217 de 2004 em análise. As duas
vertentes básicas desses projetos são a publicidade dos atos de execução
financeira e a necessária notificação dos poderes legislativos dos entes
recebedores de recursos públicos por transferência.
É o nosso relatório.
II - VOTO DO RELATOR
Antes do exame da adequação financeira e orçamentária do
Projeto de Lei Complementar nº 217/2005 é necessário que se façam alguns
comentários com relação ao mérito da proposição apresentada pelo eminente
Senador João Capiberibe. O projeto se reveste de importância principalmente
frente a atual crise ética que abala o país e aos fatos que estão sendo
investigados nas CPMIs em andamento no Congresso Nacional.
Muito oportunamente o projeto em análise recebeu o nome
de Projeto Transparência porque é um extraordinário instrumento de combate à
malversação do erário. Inegavelmente, investir em transparência e facilitação do
controle da sociedade sobre os gastos públicos redunda em sensível redução dos
níveis de corrupção e lesão dos cofres públicos e, assim, aumenta o volume dos
recursos públicos para o atendimento das demandas sociais.
Ao prever a imediata disponibilização, pela internet, das
receitas e despesas de todas as instâncias do setor público, a proposição permite
utilizar os avanços tecnológicos, hoje disponíveis, para que, cada vez mais, a
democracia seja exercida plenamente. Como afirmou o autor do projeto no
Senado Federal, Senador João Capiberibe, “O projeto transparência constitui um
passo significativo na modernização do Estado. Seu real objetivo é proporcionar
ao brasileiro o que constitui o significado último da expressão cidadania: participar
da vida pública. Aprovado, todos poderão participar. Basta clicar.”
Dessa forma, passo ao exame do projeto de lei
complementar quanto à sua compatibilização ou adequação com o plano
plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual, conforme
estabelece o art. 53, inciso II, combinado com o art. 32, inc. X, letra h, do
Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
O Plano Plurianual para o período 2004/2007 (Lei nº 10.933,
de 11 de agosto de 2004), no âmbito da União, contém programa/ação específica
vinculados à manutenção e desenvolvimento de sistemas informatizados no
âmbito da União, em especial quanto ao Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal – SIAFI. Considera-se ainda que todos os entes
federados já possuem ações voltadas às atividades de registro e contabilidade dos
atos e fatos orçamentários, financeiros e patrimoniais. Como o Projeto de Lei dá
prazo para adequação dos entes federados com relação à adoção de sistema
informatizado de registro contábil de suas finanças, presume-se factível que essas
ações sejam suficientes para comportar ao longo dos próximos anos os
dispêndios provenientes da informatização imposta.
No que concerne à adequação do projeto à Lei de Diretrizes
Orçamentárias, a LDO-2005 (Lei nº 10.934, de 11 de agosto de 2004) não se
observam restrições à ação pretendida pelo projeto de lei, considerando o prazo
dado aos entes federados para que atendam à ordenança de informatização e
disponibilidade ao público das informações de execução do orçamento em anos
subseqüentes.
Quanto à adequação à lei orçamentária para o exercício de
2005 ( Lei nº 11.100, de 25 de janeiro de 2005), é forçoso afirmar que as dotações
alocadas ao SIAFI tem sido insuficientes à sua boa manutenção, haja vista a
indisponibilidade de algumas transações para este ano em curso. No entanto,
considerando os prazos conferidos para cumprimento disposto no novo inciso III
do parágrafo único do art. 48 a ser alterado, tal peças orçamentárias futuras
podem ser elaboradas de modo a comportar as conseqüentes despesas
decorrentes do projeto em análise.
No mérito, cabe enfatizar a relevância de se garantir em sede
da LRF o acesso aos dados e informações a respeito da execução da receita e
despesa públicas de modo que o controle social da gestão pública seja mais
eficiente e eficaz. Sabe-se que o mero acesso sem conhecimento para interpretar
os dados não necessariamente se converte em controle eficiente, mas, às vezes,
em fonte de indignação infundada. No entanto, é necessário disponibilizar o
acesso para que a posteriori o cidadão possa adquirir maturidade na apreciação
das contas públicas.
O acesso irrestrito e público às informações on-line dos
registros das contas públicas possibilita saber sobre todas as Transferências
Voluntárias recebidas, haja vista que tais transferências devem ser registradas
como receita no orçamento do ente convenente no momento de seu recebimento,
conforme preceituado pelas normas afetas aos convênios no âmbito federal,
atendendo assim o objetivo de se ter conhecimento público da liberação desses
recursos pelo ente transferidor.
Desse modo, o texto do PLP 217, de 2004, provindo do
Senado Federal, já discutido e analisado no âmbito daquela casa, abarca em seu
texto, de forma mais eficiente possível, a preocupação dos demais projetos de Lei
apensos a ele. Desse modo, o objetivo que justificam todos esses projetos está
contido no do projeto provindo do Senado Federal.
Em face do exposto, opinamos pela ADEQUAÇÃO
FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA do PLP 217/04 e dos PLP’s nºs 305/02, 327/02,
29/03, 176/04, 241/05 e 258/05, apensados, e, quanto ao mérito, somos pela
APROVAÇÃO do PLP nº 217/04 e pela REJEIÇÃO dos PLP’s nºs 305/02, 327/02,
29/03, 176/04, 241/05 e 258/05, apensados.
Sala da Comissão, em de de 2005.
Deputado BETO ALBUQUERQUE
Relator

Redação Final Projeto de Lei Complementar nº 217-b de 2004
Acrescenta dispositivos à Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências, a fim de determinar a disponibilizaçã o, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º O art. 48 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 48.......... ......... ......... .Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante:I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.”(NR)Art. 2º A Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 48-A, 73-A, 73-B e 73-C:“Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarã o a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilizaçã o mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”“Art. 73-A. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar ao respectivo Tribunal de Contas e ao órgão competente do Ministério Público o descumprimento das prescrições estabelecidas nesta Lei Complementar.”“Art. 73-B. Ficam estabelecidos os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispostas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e do art. 48-A:I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes;II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes;III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes.Parágrafo único. Os prazos estabelecidos neste artigo serão contados a partir da data de publicação da lei complementar que introduziu os dispositivos referidos no caput deste artigo.”“Art. 73-C. O não atendimento, até o encerramento dos prazos previstos no art. 73-B, das determinações contidas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A sujeita o ente à sanção prevista no inciso I do § 3º do art. 23.”Art. 3º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões, em 5 de maio de 2009.Deputada SANDRA ROSADORelatora
1 comentários:
Laguardia disse...
Amigos.
Não sou jornalista nem escrevo bem.
Sou aposentado, recebendo do INSS e tendo o IR descontado na fonte. Não recebo as benesses de nosso apedeuta mor que tem pensão do INSS acima do máximo, isento de Imposto de Renda por se achar perseguido político, ou melhor, por se anistiado político.
Luto com as armas que tenho que é um blog, como forma de desabafar ao ver tanta roubalheira, falta de ética, falta de honestidade e principalmente falta de vergonha na cara desta quadrilha que tomou de assalto o Palácio do Planalto.
Quero convidar os amigos a participarem da minha forma de protesto, o blog Brasil – Liberdade e Democracia - http://brasillivreedemocrata.blogspot.com/.
Se não levantarmos nossas vozes em protesto o que será deste país para nossos filhos e netos?
Agora é a hora de lutarmos por uma pátria livre democrática, e sobre todo com governantes honestos e éticos.

Jornal Pequeno - O tijolo nos sapatos da familia Sarney



Jornal Pequeno - O tijolo nos sapatos da familia Sarney. De dentro do covil para o mundo, fazendo estrago.
O Senado virou caso de polícia
Não bastam a Comissão de Sindicância e o Ministério Público.
Chamem a Polícia Civil, a Polícia Militar, a Polícia Federal, o Corpo de Bombeiros, os Vigilantes Rodoviários e, se possível, até os escoteiros mirins de Walt Disney. O Senado governado por Sarney não é apenas uma caverna de mistérios onde forças ocultas e seitas amaldiçoadas atuam para surrupiar o dinheiro do contribuinte. Assemelha-se à gruta de Ali Babá, aos esconderijos de Rocambole. O Senado é, hoje, uma ameaça à República, à democracia, ao estado de Direito.
Protetorado de pessoas caçadas pela Polícia Federal e até delinquentes, como José Roberto Parquier, preso pela PF em 2006, durante a Operação Castores que desmontou uma quadrilha acusada de corrupção em estatais do setor elétrico, homem premiado na Câmara Alta com um salário de R$ 7.600; como Antônio José Costa Guimarães, guarda-papéis de Jader Barbalho, acusado pelo Ministério Público no majestoso escândalo da SUDAM, que respingou sobre o governo Roseana, também brindado com salário no mesmo valor; como Enéas Alencastro Neto, preso na Operação Navalha, dono de proventos no Senado na ordem de R$ 9. 900, cuja demissão jamais foi publicada; como Carlos Rudinei Mattoso, preso pela Polícia Federal em 2007, por contrabando de computadores em Brasília; este, fotógrafo pessoal do inocente guru de Sarney, Renan Calheiros.
Quem diria? A Casa de Rui Barbosa transformada em grotão para abrigo financeiro de suspeitos e criminosos, em cativeiro da fé pública, em bueiro de ratos, em território de esquilos, residência de gatos!
Não adianta mais querer encobrir nada, jogar a sujeira para debaixo do tapete. O Senado precisa de uma lavagem geral, à base de detergente, sabão de coco, removedores não descartáveis, óleo de rícino, desinfetantes, água sanitária. A higienização precisa ser completa. A seus donos, quase todos estacionados no PMDB, sabonetes líquidos, perfumes, desodorantes, cremes de toda ordem.
Não nos acusem de sermos duros demais com os representantes do povo, mesmo aqueles que exigem respeito em nome de seus 50 anos de vida pública. O país, aliás, nenhum país, pode suportar a idéia de que tenha se tornado prerrogativa do Senado proteger financeiramente meliantes que, flagrados pela polícia, perderam os rendimentos obtidos à margem da sociedade.
(Jornal Pequeno)
* Único comentário meu.

Honra caráter, ética, moral e principalmente coragem são qualidades exigidas para pedir desculpas quando se erra e reconhecer que errou.

Não pesará positivamente na balança do julgamento supremo (não é o coito chamado supremo tribunal, é o julgamento do criador) a devolução do se roubou, o reconhecimento tardio.

Marcará para todo o sempre um imortal mais morto que muitos à morte condenados.

Acho que o outro tem razão não deve ser tratado como uma pessoa comum deve ser tratada como um escroque que usou do conhecimento, da confiança do seu povo para enriquecer com o dinheiro que serviria a saúde, educação e segurança.

Políticos pilantras como ele, Zé Dirceu, Palocci e outros deveriam ser crucificados em praça pública, mortos, esquartejados e seus restos espalhados aos quatro ventos para que nunca mais se pudessem unir.

E a honra de ser um imortal, cassada, escroques não têm o direito de ser imortais.

Alberto Figueiredo

Coordeandor IMLB- Cabo




sábado, 6 de junho de 2009

Este é o governo dos pobres para os pobres e pelos pobres

POLITICO BRASILEIRO
FOTO OFICIAL
Você que como eu muitas vezes precisamos da saúde publica mais que temos possibilidade de receber dados como estes precisamos leva-los ao conhecimento daqueles que não tem.
Enquanto brasileiros morrem nas filasdos hospitais e postos de saude onde falta de luva de procedimento aos remedios que podem salvar vidas e são de obrigação do governo prover as farmácias, o ministro dA SAÚDE do governo dos pobres do qual seu querido prisidenti de 80% de aprovação é o dirigente maior gasta o que deveria ser investido em beneficio em assistencia aos mais necessitados desta forma.
Você sabe disso?
"O MINISTRO DA SAÚDE E A FALTA DE MORALIDADE"
O ministro da Saúde enlouqueceu de vez. Falta verba para comprar
medicamentos para hemofílicos e para bolsas de coletas de sangue. Mas
Temporão mandou comprar 15 milhões de lubrificantes KY para distribuir aos
gays. Vai torrar cerca de R$ 40 milhões.(Para que os boilas não sintam tanta dor)
Recentemente, o ministro mandou distribuir pênis de borracha e uma cartilha
ensinando as técnicas mais prazeirosas do sexo anal. É o Bolsa-Boiola.
Temporão está confundindo a defesa da liberdade de opção sexual com boa
administração do dinheiro público. Sucumbiu à "Gaystapo", as patrulhas do
movimento GLS. Chegou a hora de reagirmos contra as loucuras desse ministro.
O Artigo 5 da Constituição garante uma série de direitos fundamentais e
inalienáveis, como a liberdade de expressão, de opinião, de credo, de
organização política, etc e etc. Não fala da liberdade de opção sexual, mas
acredito que devemos respeitá-la por interpretação complacente -- ou por
simples amor à democracia, aos direitos civis e o respeito ao próximo.
Portanto, é dever do Estado proteger as minorias sexuais da discriminação e
da violência. Assim como criar políticas próprias de saúde, em especial para
o controle da AIDS.
Na quarta-feira 17 de dezembro, o Ministério da Saúde divulgou a última
extravagância de seu ministro, José Gomes Temporão -- o edital de licitação
número 142/2008, para a aquisição de 15 milhões de sachês de gel lubricante
à base de água, o conhecidos KY, geralmente usado para facilitar o sexo anal
(leia parte do edital ao final deste artigo e a íntegra no documento
abaixo).
O pregão do KY será às 10 horas da manhã da próxima segunda-feira 22 de
dezembro. Tudo muito rápido, para não dar na vista. O Erário deve gastar
cerca de R$ 40 milhões, calcula o funcionário do Ministério da Saúde que me
forneceu o edital.
Está sendo preparado por um assessor do círculo íntimo de Temporão um outro
edital semi-secreto para a compra de 1 bilhão de camisinhas. Os armazens do
ministério estão neste momento abarrotados de preservativos para serem
distribuídos à população. Mas Temporão decidiu comprar mais 1 bilhão de
camisinhas já lubrificadas. A licitação vai sair do armário na próxima
semana. Está programada para o dia 29 de dezembro, no apagar das luzes do
ano. Deve consumir outro R$ 1 bilhão dos cofres públicos. Por que tanta
pressa? Por que tanto discrição com o dinheiro público?
A fonte das informações acima esclarece que a única prioridade do ministro
Temporão é a comunidade gay e o programa DST-Aids. Os hospitais, isso é
público, estão derretendo por falta de verba. Falta dinheiro para toda a
sorte de medicamentos essenciais. Neste exato instante, por exemplo, faltam
nos hospitais públicos bolsa para coleta de sangue e os hemoderivados
fatores VIII e IX da coagulação, essenciais para a sobrevivência dos
hemofílicos. O dinheiro está sendo desviado para KY, camisinhas e pênis de
borracha.
Recentemente, Temporão mandou comprar e distribuir pênis de borracha para
usar em educação sexual e cartilhas ensinando as melhores técnicas de
penetração anal entre parceiros do mesmo sexo. Ninguém entendeu direito o
que a didática do prazer tem a ver com prevenção à Aids. Agora, ao aparecer
com o pregão do KY e de outro bilhão de camisinhas, Temporão está
instituindo o Bolsa-Boiola.
LEGISLANDO EM CAUSA PRÓPRIA?
Não acredito, em hipótese alguma, que Temporão esteja legislando em causa
própria. Nesse caso, seria prevaricação.
Vale lembrar que Roma teve grandes imperadores bissexuais, como Júlio César
e Otávio Augusto, ou mesmo homossexuais convictos, como Adriano. Também teve
governantes como Heliogábalo, que usava sua condição de gay para legislar em
causa própria. No poder, Heliogábalo perdeu o equilíbrio emocional, passou a
se vestir de mulher até chegar ao desplante de entregar todo o poder do
império a um de seus favoritos, um escravo!. Heliogábalo fez tantas loucuras
usando o dinheiro público para proteger seus prazeres que ele e seu amante
acabaram trucidados.
Não há nenhum indício de que Temporão esteja prevaricando. Entretanto, como
Heliogábalo, ele anda muito mal assessorado. Afinal, desde quando se previne
Aids ajudando os gays a praticar uma penetração anal mais prazeirosa? E não
me venham com a falácia de suposta homofobia. Estamos aqui discutindo
tão-somente a boa gestão do dinheiro dos nossos impostos.
GESTÃO TRANSVIADA
Recentemente, Temporão baixou uma norma mandando o SUS fazer cirurgia de
mudança de sexo para os travestis. Com direito a dois anos de acompanhamento
psicológico para o transsexual e para sua família, que está perdendo um
filho, apesar de estar ganhando uma filha.
Falta dinheiro para transplantes. Falta dinheiro para cirurgias plásticas
corretivas, como para crianças queimadas. Ninguém opta por necessitar de um
coração, uma córnea, ou por deformar o corpo com o fogo. Os gays, por sua
vez, insistem em dizer que o homossexualismo não seria uma distorção
psicológica, mas sim uma opção, uma orientação. Se fosse uma psicopatia,
então o Estado teria por dever dar tratamento. Mas é uma opção. Os travestis
optaram por ser assim.
Então porque o Estado precisa pagar dois anos de tratamento psicológico para
os transsexuais e seus pais? Se Temporão fosse um ministro sério, ofeceria
acompanhamento psicológico também para os pais daquele garoto de três anos
que morreu baleado pela PM do Rio -- cujo policial assassino dias atrás foi
absolvido pela Justiça. Eles não optaram por perder o filho, morto por um
agente do Estado. Eles sim, precisam de acompanhamento psicológico com
dinheiro público.
MANIFESTO CONTRA A GAYSTAPO
A explicação mais plausível para essas opções de Temporão é que ele seja um
ministro incompetente. Um fraco. Está sucumbindo ao lobby do Movimento GLS.
Houve um tempo em que os homossexuais eram agredidos nas ruas. Depois
passaram a ser apenas discriminados em seus empregos. Então surgiram
movimentos em defesa dos direitos dos gays, lésbicas e assemelhados.
Organizaram as paradas gays, instituiram o tal Dia do Orgulho Gay,
mobilizaram simpatizantes, fizeram lobby nos três poderes, Executivo,
Legislativo e Judiciário, por direitos justos e legítimos, como plano de
saúde para companheiros do mesmo sexo. Ao fim ao ao cabo, os movimentos gays
deram uma enorme contribuição para a lapidação das instituições democráticas
e o Estado de Direito.
Os gays mobilizados, enfim, têm sido tão importantes nesta virada de século
para a afirmação dos princípios fundamentais da Liberdade, da Igualdade e da
Fraternidade, quanto o movimento sindical o foi em priscas eras.
Ocorre que de uns tempos para cá, pelo menos no Brasil, o que era um
movimento está se transformando numa patrulha ideológica. As campanhas
contra a discriminação se transformaram em pressão para que os adolescentes
assumam suas porções femininas (ou masculinas, no caso das garotas). Está
virando anomalia amar homens e mulheres -- agora só se pode amar "pessoas".
De vítimas, os gays estão se transformando em agressores. Se alguém acredita
que ser gay não é o normal, que o normal é ser hetero, é logo taxado de
homófobo. Tal qual Hitler com sua Gestapo, estão criando uma Patrulha do
Pensamento, a Gaystapo.
Exagero? Homofobia? Ora, ora, lembro-me de um caso exemplar ocorrido meses
atrás com o então-presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal. Ele é o homem de
confiança da ministra Dilma Roussef no setor elétrico. Pois foram pedir R$ 2
milhões ao presidente de Furnas, Luis Paulo Conde, para o patrocínio da
Parada Gay do Rio de Janeiro. Conde, titubeante, até pensou em dar o
dinheiro. Mas Cardeal vetou.
Ora, desde quando uma estatal elétrica tem a ver com opção sexual? Se está
sobrando dinheiro em Furnas, que patrocine escolas e postos de saúde para os
desabrigados das barragens e outras vítimas sociais de suas ações
predatória. Isso é o certo. Que patrocinem ações de recuperação do meio
ambiente -- ou até mesmo ONGs ou seminários ambientais. Quem tem que
patrocinar parada gay é a Johnson&Johnson, fabricante do KY do do Jontex, a
Ambev ou a companhia marítima dona dos transatlânticos Eugenio C e Eugenio
G.
Pois Valter Cardeal, num rasgo de sensatez, vetou a concessão da verba.
Publiquei esse fato na imprensa. No dia seguinte, Cardeal foi alvo de
passeadas, ameaças de processo e até de representação da Comissão de
Direitos Humanos da OAB. A Gaystapo agiu rápido, implacável como os
nazistas. Cardeal foi obrigado a pedir desculpas, voltou atrás e deu
dinheiro para os gays. Foi um erro.
É provável que Temporão não esteja prevaricando, mas apenas sucumbindo à
Gaystapo. É um ministro fraquinho, incompetente. Qualquer que seja a opção,
é hora dos cidadãos que pagam impostos se manifestarem, de exigirem
seriedade na gestão das verbas da Saúde. Instituir o Bolsa-Boiola é uma
idéia que nem o imperador Heliogábalo teve o desplante de fazer.
EIS O EDITAL DO PREGÃO N.°142/2008
PROCESSO N° 25000.019579/2008-71
Tipo de Licitação: MENOR PREÇO
Data: 22/12/2008
Horário: 10:00 horas
Local: Esplanada dos Ministérios, Bloco “G”, Ed. Anexo, Ala “A”, Sala 423,
Brasília/DF
A União, por intermédio da Coordenação-Geral de Recursos Logísticos – CGRL
da Subsecretaria de Assuntos Administrativos – SAA do Ministério da Saúde,
mediante o Pregoeiro, designado pela Portaria nº 02, de 20 de maio de 2008,
publicada no D.O.U do dia 21 de maio de 2008, torna público para
conhecimento dos interessados que na data, horário e local acima indicados
fará realizar licitação na modalidade de PREGÃO, do tipo menor preço,
conforme descrito neste Edital e seus Anexos.
1. DO OBJETO
1.1. O presente Pregão tem por objeto a aquisição do produto abaixo,
conforme Termo de Referência – Anexo I:
ITEM
PRODUTO
QUANTIDADE
01
Gel Lubrificante
15.000.000 de sachês
1.2. Os interessados em participar desta Licitação poderão obter este Edital
na Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Ministério da Saúde, Anexo “A”, 4º
andar, Hall, das 8h às 12h e das 14h às 18h, ou no site
FONTE: MINISTÉRIO CACP
Bem! Se voce quizer continuar vendo pessoas morrendo nas filas dos hospitais fique entre os 80% que acham o imbecil o melhor prisidenti que esse país já teve.
Provavelmente quem irá utilizar o gel para facilitar o sexo anal ou penis de borracha faz parte desse universo.
Em qual time nesse 80% você esta incluso?
Bolsa familia - bolsa droga - bolsa boiola - bolsa preguiça?
Sem contar com os demais governantes que apoiam todas as safadezas desse governo, além de pagarmos os politicos mais caros do mundo, sermos roubados por eles ainda temos que aguentar esta pouca vergonha. BRASIL UM PAIS DE TODOS OS PÓS, CORRUPTOS, TERRORISTAS, ASSASSINOS E BOILAS.
Com a palavra as flores rainhas.